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Velas de ignição: o que deve saber?

As velas de ignição são um dos componentes mais importantes de um carro com motor a gasolina, já que são, literalmente, a faísca que faz com que este se possa movimentar.

 

Inventadas pelo alemão Robert Bosch em 1902, as velas são uma peça elétrica composta por um invólucro de metal em forma de rosca, isolado eletricamente de um elétrodo central por um isolador de porcelana (com ou sem resistor) que se conecta através de um fio a uma bobina de ignição.

 

Uma vez encaixada na cabeça do cilindro dos motores a combustão interna, a vela ajuda a que se forme uma faísca dentro do cilindro que irá "explodir" a gasolina na câmara de combustão, permitindo, desta forma, que o carro arranque e desenvolva um andamento normal.

 

Quem está livre da utilização de velas são os carros 100% elétricos como o CUPRA Born, já que em automóveis como este, a simples pressão sobre o acelerador faz com que a corrente elétrica forme um campo magnético que, por sua vez, faz girar um rotor que vai fazer rodar os eixos das rodas.

 

Funções e Tipos de Velas de Ignição

As principais funções da vela de ignição são:

- A inflamação da mistura gerada pelo encontro do combustível com o ar;

- A remoção da energia térmica indesejada gerada na câmara de combustão transferindo-a para o sistema de refrigeração do motor.

 

Apesar de o objetivo ser o mesmo, existem no mercado uma série de tipos de velas de ignição: de cobre, de irídio, de platina simples, duplas de platina e prateadas. Entre as principais diferenças entre elas podemos falar da maior durabilidade das velas de iridio e platina, devido à resistência dos materiais, ao contrário das velas de cobre (material mais macio) ou prateadas. Contudo, velas prateadas, por exemplo, apresentam uma condutividade térmica superior sendo utilizadas, sobretudo, em carros mais antigos.

 

Manutenção das velas de ignição

Tal como acontece com outros componentes do carro, como a bateria, os pneus ou filtros, as velas de ignição também precisam de manutenção regular já que estão sujeitas a um grande desgaste e podem colocar em causa o catalisador e o sensor de oxigénio.

 

A substituição das velas deve ser realizada de acordo com o estipulado pelo manual do carro e pode variar de um automóvel para o outro. Apesar disto, é recomendado, pelos mesmos manuais, que, em função das condições de uso do carro, e se use Gasolina não conforme a norma EN 228, se reduza para metade a quilometragem exigida para a troca. Por exemplo, se o fabricante do automóvel recomendar a substituição aos 60 mil km ou 4 anos, deve trocá-las aos 30 mil km ou 2 anos.

 

Para além da simples substituição, é possível prolongar a vida útil das velas de várias formas. Por exemplo, se utilizarmos uma vela fria num motor de baixo desempenho, ela irá dissipar mais rapidamente o calor e a faísca que despoleta a combustão irá ocorrer mais tarde. Pelo contrário, caso escolha uma vela quente, num motor de alto desempenho, a faísca ocorrerá mais cedo, mas poderá ter maior dificuldade em dissipar o calor e queimar a ponta da vela.

  

Devido à sua tecnologia inovadora, à extensão da garantia e aos serviços de assistência e reparação, modelos como os CUPRA Formentor, Ateca, Leon e Leon Sportstourer têm uma manutenção das velas de ignição mais simples e deteção e resolução de problemas mais imediata, algo que ajuda a prevenir os danos que velas de ignição desgastadas podem provocar no carro.

 

Como identificar problemas associados à vela de ignição?

Quando notar que o seu carro apresenta os seguintes sintomas, é provável que as velas estejam a precisar de ser substituídas:

 

Dificuldades em arrancar

Quando uma vela começa a apresentar desgaste, é natural que comece a notar falhas no arranque. Leve o seu carro a uma oficina especializada para que sejam trocadas de imediato.

 

Falhas na ignição

Quando surgem falhas na ignição, isso pode dever-se a problemas no sensor ou a algum dano no fio da vela de ignição.

Caso comece a ouvir sons intermitentes de estalidos no motor, é altura de substituir as velas e levar o carro ao mecânico ou à assistência da sua marca. A persistência em conduzir o carro nestas condições pode levar ao aumento da emissão dos gases do escape, maior gasto de combustível e menor potência do motor.

 

Dificuldade em acelerar o carro

Apesar de em carros mais modernos, como os já referidos CUPRA Formentor, Ateca, Leon e Leon Sportstourer, o sensor indicar imediatamente problemas com o sistema de ignição do motor, é importante que, no caso de notar dificuldades em acelerar o seu carro, saiba que o problema pode estar no desgaste das velas de ignição.

Ainda assim, este tipo de problemas na aceleração pode, igualmente, estar ligado a outros fatores, como um filtro de combustível entupido, defeito no sensor ou entupimento do injetor de combustível.

 

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