Como funcionam os travões dos carros elétricos e híbridos?

Inibição de conduzir: Quais as causas e consequências?
Inibição de conduzir: Quais as causas e consequências?
Inibição de conduzir: Quais as causas e consequências?

Com o sistema de travagem regenerativa que equipa os carros elétricos e híbridos, pode utilizar os travões para ajudar a movimentar o seu carro. Mas sabe como funciona e qual a sua importância para o automóvel?

As respostas seguem já de seguida.

O que é e como funciona o sistema de travagem regenerativa?

Quando um carro (ou outro qualquer corpo) está em movimento adquire aquilo a que se chama energia cinética. Apesar de todas as ajudas tecnológicas que alimentam automóveis mais convencionais permitirem um melhor aproveitamento de toda a energia gerada pelo movimento, a verdade é que uma parte substancial acaba por se perder aquando das desacelerações e travagens.

Isto é algo que não acontece nos novos CUPRA Born (100% elétrico), Formentor, Leon e Leon Sportstourer (versões híbridas) devido à travagem regenerativa.

E quando falamos desta travagem, do que é que estamos realmente a falar?

O processo inicia-se quando é acionado o gerador do carro durante as desacelerações e travagens. Neste momento, o sistema de travagem transforma a energia cinética libertada em eletricidade que é, então, armazenada nas baterias. Assim, com a travagem regenerativa, o carro passa a produzir energia ao invés de a consumir.

De notar que este processo de recuperação da energia cinética só acontece quando a velocidade de rotação do rotor é superior à do campo girante do estator e vai progressivamente diminuindo ao longo da travagem.

Como acionar o sistema de travagem regenerativa?

Como vimos, este sistema é relativamente simples e pode ser condensado em três passos:

  1. A energia cinética gerada pelo movimento do automóvel é transmitida das rodas para o motor:
  2. Neste momento, o motor passa de "gastador" a "gerador" de energia;
  3. Por fim, a energia cinética é convertida em eletricidade que segue para armazenamento na bateria permitindo alimentar, parcialmente, o motor.

Se o processo "técnico" é relativamente simples, acionar esta sistema não lhe fica atrás.

Em andamento, basta que o condutor de um carro elétrico ou híbrido tire o pé do acelerador numa descida ou momentos antes de parar o veículo (abaixo de 15km/k o sistema é pouco eficaz).

Note-se, contudo, que para se retirar total partido da travagem regenerativa, é importante que a bateria não esteja completamente carregada.

Em termos do total de energia cinética que é possível recuperar com o sistema de travagem regenerativa, tudo irá depender das especificações do fabricante. Enquanto em determinados automóveis elétricos e híbridos se sente claramente uma desaceleração quando se tira o pé do acelerador, em outros o sistema permite conduzir apenas com o pedal do acelerador (sem tocar no travão) até à imobilização total da viatura.

Além das especificações do fabricante, o próprio modelo pode colocar ao dispor do condutor diferentes níveis de regeneração, sendo que o mais básico consiste em colocar a caixa na posição B (brake=travagem) que faz com que o carro fique mais preso e a regeneração da energia cinética se efetue de forma mais rápida.

Esta é, como referimos, a forma mais habitual de regenerar a energia, mas há modelos em que se dá a escolher entre diversos níveis de regeneração cujo funcionamento se assemelha às trocas de caixa de velocidades num automóvel convencional, isto é: quanto maior o nível de regeneração, maior será a sensação de travagem do carro (parecido com meter uma mudança mais baixa) e vice-versa.

Vantagens do sistema de travagem regenerativa

A recuperação da energia cinética para alimentar a bateria é apenas uma das muitas vantagens que este sistema de travões oferece. Vejamos as principais:

Maior autonomia

Apesar da travagem regenerativa apenas permitir um carregamento parcial da bateria, vai permitir aumentar a autonomia, já que a bateria acaba por ser constantemente carregada durante a marcha.

Em termos percentuais, dependendo do modelo, potência e trajeto, os ganhos de autonomia podem cifrar-se nos 6%.

Maior preservação dos componentes

Uma vez que a travagem acontece com o motor, o sistema de travagem regenerativa acaba por contribuir para um menor desgaste das pastilhas dos travões e dos discos, resultando em menores custos com a manutenção.

Apesar disto, é importante ir ativando os travões regularmente para não aparecerem problemas causados pela falta de uso, nomeadamente o aparecimento de oxidação.

Menor impacto ambiental

Ao aumentar a eficiência energética, o sistema de travagem regenerativa está também a contribuir para um menor impacto ambiental.

Viagens mais silenciosas

Ao já diminuto barulho produzido pelo motor dos carros elétricos e híbridos em comparação com um automóvel convencional, as travagens e desacelerações são também elas completamente silenciosas.

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Os valores de consumo de combustível e os dados relativos a emissões de CO2 apresentados estão em conformidade com o WLTP (Procedimento de Teste Global harmonizado para Veículos Ligeiros). O WLTP consiste num procedimento de teste mais realista, baseado em dados de condução reais, para medir o consumo de combustível e as emissões de CO2. Embora os valores apresentados no configurador se encontrem de acordo com o WLTP, os mesmos são meramente informativos e não vinculativos, devendo ser confirmados junto de um Concessionário da Marca.

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