TALK “COMPOR COM MADEIRA: FORMAS, CORTES E SENTIDOS” BY LISBON ART WEEKEND

7/11 | 18:30

A exposição “MANY FACES” de Blac Dwelle está presente no mapa da Lisbon Art Weekend, destacando a sua contribuição para a celebração da arte, ao apresentar uma coleção onde a matéria ganha peso e corpo através do cimento - matéria densa, bruta e permanente.

A Arte e a criação não têm limites, e fazem parte do ADN da CUPRA, por essa razão faz todo o sentido esta associação à Lisbon Art Weekend no apoio ao talento português. A CUPRA CITY GARAGE é um dos locais de inspiração no mapa da Lisbon Art Weekend, onde poderá visitar a exposição "MANY FACES" de Blac Dwelle. Esperamos por si na Rua Áurea, 64.

Neste contexto de arte e criação, preparámos em parceria com a Lisbon Art Weekend, a Talk “Compor com Madeira: Formas, Cortes e Sentidos”, em que o artista Blac Dwelle (Ricardo Piedade) convida-nos a entrar no seu universo criativo, onde o desenho se transforma em escultura e o gesto artesanal dá corpo à identidade.

A conversa, moderada por Diana Sousa, conta ainda com as reflexões dos oradores Gabriela Sá Coimbra e Manuel Lino,que ajudarão a cruzar perspetivas sobre o lugar da matéria, cultural e da experimentação na arte contemporânea.

Através da sua prática — que conjuga escultura, pintura e desenho — Blac Dwelle explora formas e cores que ecoam memórias africanas, referências às culturas indígenas, assim como de outras vozes e corpos da imigração que compõem o tecido social e demográfico de Portugal.

As suas composições em madeira, marcadas pela presença simbólica da máscara, questionam noções de identidade, ocultação e libertação, num exercício de construção e desconstrução do ser humano.

Mais do que uma conversa sobre técnica, esta talk propõe um diálogo sobre forma e significado, raízes e transformações e contemporaneidade — uma viagem pelos cortes, texturas e sentidos que habitam a madeira e a arte.

Biografia Diana Sousa:

Diana Sousa (n. 1985, Açores) desenvolve a sua atividade nas áreas da gestão cultural, curadoria e mediação artística. Vive e trabalha em Lisboa, integra o AF Studio Lda, do artista Add Fuel, desempenhando funções nas áreas de gestão de projetos e mediação. É também co-diretora criativa do Festival Internacional Amadora BD, nas áreas da curadoria e coordenação de propostas cenográficas, contribuindo para o desenvolvimento e implementação do seu programa expositivo.

Entre 2016 e 2019, exerceu funções como Gallery Manager da Galeria Underdogs, sendo responsável pela gestão operacional e financeira, coordenação de produção e curadoria do programa expositivo da Underdogs Art Store, sob a mesma plataforma cultural.

Anteriormente foi co-fundadora, diretora executiva e diretora criativa da associação cultural açoriana Anda & Fala, promotora do Walk & Talk – Festival Internacional de Artes (2010–2016), onde desenvolveu um trabalho pioneiro na criação de redes e dinâmicas culturais no contexto insular.

É licenciada em Gestão Hoteleira pela Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda (2009), possui pós-graduação em Curadoria de Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e em 2025 conclui pós-graduação em Gestão de Projetos pela Universidade Europeia.

Biografia Gabriela Sá Coimbra:

Gabriela Sá Coimbra, natural do Porto, é designer 3D e artista.

Licenciou-se em Design pelo Instituto Politécnico de Coimbra em 2014. Depois de terminar os estudos, viajou por diferentes países e acabou por se fixar durante algum tempo na Argentina, onde concluiu o Mestrado em Planeamento e Design Paisagístico. Foi nesse contexto que descobriu o interesse pelo 3D, área que desde então tem vindo a explorar como forma de dar vida a mundos virtuais. O seu trabalho estende-se pelos campos da arquitetura, design de interiores e mobiliário, bem como por colaborações em projetos artísticos.

Biografia Manuel Lino:

Manuel Lino começou a trabalhar como designer em 2002 para uma agência de comunicação. Com o tempo, percebeu a necessidade de capturar a realidade, então, após 4 anos, mudou a sua profissão principal para fotografia e cinema.

A fotografia de concertos foi o trabalho principal durante os anos seguintes. Teve a oportunidade de fotografar bandas icónicas como os U2, Nine Inch Nails ou Depeche Mode, o que fez perceber que este era o caminho a seguir.

Depois vieram os videoclipes e, sem abandonar as suas raízes, a arte musical. Hoje trabalha como fotógrafo, diretor de fotografia, diretor, operador de câmara e assistente, dependendo do tipo de produção, como anúncios televisivos, videoclipes e ensaios fotográficos.